Uma Missa e um Culto para os mais de 100 mil mortos incluindo minha cachorrinha Nina
Agora são 600 mil e subindo |
Hoje dia 14/08/2020 sepultei minha cachorrinha Nina. Vivemos juntos por 19 anos. Ela morreu de velhice mesmo, seu corpo já não respondia mais a nenhum tratamento e a nenhum medicamento. Você pode pensar que estou misturando as coisas, por exemplo, humanos e animais de estimação. É engano pensar assim, porque tudo se trata de vidas, não importa de qual espécie. Se está vivo, então faz parte do todo. É obra de Deus e se é obra de Deus, tem alma.
E os índios que também morreram? Patrimônio humano brasileiro, pessoas iguais a todos os outros, arrancados de suas terras, enviados para Deus antes do tempo pre-determinado e em nome do quê?
Hoje aprendi uma lição. Já estava em mim, só que ainda não havia despertado, agora que despertou, posso falar sobre isso. Aprendi que NADA nos PERTENCE, aprendi que TUDO PERTENCE À TERRA, que tudo vem da terra e para a terra voltará. Aprendi que é uma ilusão viver achando que tal coisa adquirida foi uma conquista. É uma ilusão tola achar isso, porque a qualquer momento, por motivo de força maior, fenômenos naturais, tempo, doenças etc pode nos tirar aquilo que achávamos nos pertencer.
Manifesto minhas mais sinceras condolências a VOCÊ que teve seu ente querido recolhido nesse ano de 2020 até esse mês de agosto e a você de quem também lhe foi tirado seu animalzinho de estimação.
Reflita sobre o que vou lhe dizer; é sobre NADA pertencer a você, nem as roupas que veste agora, porque também podem lhe ser tiradas contra a sua vontade.
Quero também registrar um VIVA para o texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, para o bom senso, para a luta daqueles que lutam pela humanização do ser humano, para todos aqueles que dedicam tempo de sua vida para salvar outras vidas e que o amor seja a nova moeda adotada entre as pessoas para vivermos uma vida melhor, porque o dinheiro já provou não ser o ideal, muito menos esse capitalismo burro da atualidade.
Viva o amor, a solidariedade, a humanização e o bom senso.
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