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Um desabafo - o que acontece quando se torna uma pessoa completa?

O Cume da Conquista e o Labirinto do Ser: Onde a Plenitude Encontra o Vazio?  Esta imagem, de melancolia esperançosa, nos convida a uma profunda reflexão sobre a incessante busca pela "plenitude". Nela, vemos uma escada de ouro, símbolo das conquistas e aspirações que nos levam ao topo – um trono, vazio e solitário, no cume de uma montanha. A pessoa, de costas, olha para trás, questionando o caminho percorrido e o sentido de uma vitória talvez desprovida de desafios.  Ao redor, um labirinto de espelhos distorcidos reflete versões fragmentadas de nós mesmos. Representam as inúmeras personas que assumimos, as expectativas sociais e a complexidade de nos encontrarmos quando o objetivo principal é alcançado. O céu nublado com um raio de sol sobre um lago turvo capta perfeitamente essa dualidade: a incerteza e a confusão da jornada, mas também a persistente luz da esperança e da renovação.  Ela nos lembra que a verdadeira completude não está na posse de um "trono", mas na própria jornada, na superação dos desafios e na contínua redescoberta de quem somos. É no paradoxo de "ter tudo" e, ainda assim, sentir a necessidade de problemas a resolver, que reside o verdadeiro motor da nossa existência e evolução.  #ReflexãoProfunda #Plenitude #CrescimentoPessoal #SentidoDaVida #DesafiosHumanos #Autoajuda #Existencialismo #JornadaInterior
O Cume da Conquista e o Labirinto do Ser: Onde a Plenitude Encontra o Vazio?


A Incessante Busca Pela Plenitude: Por Que Ter Tudo Pode Ser o Verdadeiro Vazio?

A incessante e, por vezes, dolorosa busca pela plenitude, para nos tornarmos pessoas verdadeiramente completas, é uma jornada humana universal. Mas afinal, o que é ser uma pessoa completa? Definir essa "completude" é algo profundamente pessoal; então, vou falar por mim, esperando que você possa extrair daí o que lhe for útil.

Eu, por exemplo, busco ter tudo – do mais essencial ao que parece mais fútil. E, nessa hierarquia, começo pelo que considero o alicerce de tudo: a SAÚDE. Ter saúde é, sem dúvida, o pilar principal que sustenta a mente e o corpo para qualquer passo em direção à plenitude. Como meu avô costumava dizer, com a sabedoria que só a vida ensina: "um homem sem saúde nunca é um homem completo". E ele estava absolutamente certo. A ausência dela nos imobiliza, impedindo-nos de buscar o que desejamos ou, até mesmo, de criar as condições para que as coisas venham até nós. Saúde, para mim, resume-se a uma inabalável força de caráter e uma inegável força física. Sem esses dois ingredientes vitais, é praticamente impossível romper o ciclo vicioso da busca incessante pelo que se anseia.

Depois da saúde, o passo crucial é IDENTIFICAR O QUE REALMENTE SE QUER. Sair por aí em busca de qualquer coisa é, na verdade, perder tempo valioso. Se você quer algo, precisa ter clareza absoluta sobre o que é esse "algo". E acredite, essa identificação pode levar anos. Há tantas possibilidades no mundo, tantos desejos efêmeros que nos seduzem, que escolher um único foco entre tantos é um trabalho árduo, que exige prática, e a prática, por sua vez, demanda um trabalho intenso e contínuo. Mas uma vez que você identifica com clareza o seu objetivo, a dedicação se torna um prazer. É preciso mergulhar fundo, aprender o máximo sobre o que se deseja, para, finalmente, obter.

E então, surge a grande questão: O QUE FAZER COM O QUE SE OBTEVE? Ótimo, você tem saúde, sabe exatamente o que quer, e, com muito esforço, obteve o que desejava. E agora? Qual é o próximo passo com essa conquista? A resposta, em sua simplicidade, muitas vezes nos assusta: ganhar dinheiro para usufruir do esforço empregado na obtenção do que se queria. A vida parece realizada, completa, desde que o dinheiro continue fluindo, concretizando a tão sonhada plenitude.

Mas, AQUI MORA O PERIGO: DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM! Nós, humanos, somos seres em constante e maravilhosa evolução. A cada dia, aprendemos coisas novas, nos transformamos em pessoas novas, ou melhor, em versões renovadas de nós mesmos. E a plenitude que tanto almejamos, aquela sensação de ter tudo, pode (e aqui a ênfase é no "pode", não no "deve") se tornar o enfado, o tédio, o vazio.

Ter tudo, paradoxalmente, não é bom, pois a vida, sem desafios, perde o sentido mais profundo. Precisamos, sim, fazer coisas "erradas" – no sentido de testar limites, de nos desviar um pouco do caminho, de enfrentar o inesperado. É como um aplicativo que começa a travar ou a ocupar muita memória: para que volte a funcionar bem, precisamos "limpar o lixo" que se acumula no "cache" do subconsciente. Esse "lixo" são as experiências que produzem emoções – aquelas que se ativam e desativam dependendo do que estamos fazendo. Essas emoções, mesmo as desconfortáveis, são vitais para o bom funcionamento da mente e do corpo. É por isso que muitas pessoas que conquistam seus maiores desejos muito cedo, acabam, de certa forma, perdendo tudo de propósito. É uma forma inconsciente de garantir que a sede de viver, a chama da busca, jamais se sacie.

Para ilustrar COMO É Cansativo TER TUDO, pense neste exemplo – excluindo a saúde, claro, que é inegociável. Você tem um lar perfeito, vários veículos para se locomover, uma casa na praia para os finais de semana, outra no campo para férias de inverno, um guarda-roupa vasto para se proteger ou exibir, comida abundante e variada, "amigos" prontos para bajular, filhos para dar um propósito e, claro, um pet fofinho. Tem a liberdade de almoçar no Rio de Janeiro e jantar em São Paulo no mesmo dia, ou de repousar na sua casa de campo, de frente para um lago cheio de peixes, enquanto desfruta de um whisky 18 anos. Sua família é linda, sua empresa ou emprego prospera, você é uma fonte primária de referência em sua área, e tudo mais que sua mente possa desejar. Isso, meu caro, enjoa. É como ter uma "Lâmpada de Aladim" com um "gênio" (da palavra "gênesis", que cria tudo) pronto a atender. Uma vez que não há mais para onde seguir, além do caminho já trilhado, o propósito se esvai.

É por isso que, fundamentalmente, PRECISAMOS DE PROBLEMAS PARA RESOLVER. O ser humano é o único animal na Terra que, se nu, não tem como se defender. Por essa vulnerabilidade inicial, fomos dotados do privilégio único de observar, copiar, aperfeiçoar e criar ferramentas que nos ajudam a sobreviver e a prosperar. Se já possuímos todas as ferramentas, todos os problemas resolvidos, então, apenas o tempo, com sua fatalidade, permanece como nosso derradeiro adversário.

Portanto, caro amigo e amiga, não gaste sua saúde e nem seu precioso tempo em uma busca cega pelo que você não sabe o que quer. Primeiro, encontre um objetivo que ressoe com a sua alma. Depois, trace um plano detalhado e estratégico para alcançá-lo. E, crucialmente, dê tempo a si mesmo para concluir esse objetivo, deixando que a verdadeira conclusão aconteça naturalmente, talvez quando a vida já estiver rondando sua última fase. Assim, cada momento da jornada será pleno de significado e propósito.

Espero, sinceramente, que este texto tenha lhe oferecido não apenas insights, mas também um novo olhar sobre a sua própria jornada.



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