Mulher tem duas armas: lágrimas e maquiagem

yuri abyaza costa
Lágrimas e maquiagem


Essa frase que acho fantástica é de Napoleão Bonaparte e ele tem toda razão. Vejamos um exemplo. O cara se prepara para a balada. Toma um banho, lava bem o pau, porque acha que vai ganhar um boquete, faz a barba, se perfuma, passa um gel no cabelo, veste o melhor pano, em geral esquece de escovar os dentes, usa a mesma meia que usou durante o dia todo, ingere um hot dog e se manda na esperança de ganhar a noite, que significa comer alguma mina.
Na balada ele mira todas as garotas e verifica se alguma está de olho nele, se estiver ele arrisca. Ela está maquiada, esconde as imperfeições do rosto. A maquiagem transforma a face, mesmo que ela esteja com cravos, espinhas, olheiras, ranhuras na pele, a maquiagem a deixa com aquela carinha de boneca que o homem adora imaginar ajoelhada de boca aberta. No dia seguinte, depois do motel, quando o banho retirou a maquiagem, o corpo despido mostrou a gordurinha na barriga, a chapinha venceu, a calcinha manchou e aquele peidinho escapou sem querer, ele pensa que  por um lado, a noite valeu, por outro lado não, porque a realidade veio a tona. "Ela não é aquela bonequinha que a bebida fez eu ver". Se ele disser algo, ela chora. Esse choro é uma tortura, porque o homem nunca sabe se a mulher chora por tristeza, alegria ou falsidade. O melhor é ficar quieto, ir pra casa e se arrepender de ter bebido, de ter comido a mina sem camisinha, porque ela era linda e é óbvio que doenças sexualmente transmissíveis só aparece em gente feia. Ufa, que alívio.

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