Tudo é motivo para escrever

yuri abyaza costa
Escrever é uma arte que poucos sabem

Se tudo é motivo para falar, tudo é motivo para escrever, que não é nada mais do que falar, então, vou falar - ou escrever - sobre as formigas do meu chá. Elas existem e isso não é coisa da minha cabeça, apesar de isso levar a uma conotação que lembra um alce.
Elas existem, não as conotações, as formigas - as conotações também existem. Não sei de onde elas surgem, só sei que elas surgem no meu chá - as formigas, não as conotações. Para onde elas vão eu também não sei. Como sempre digo: "só sei que nada sei". As vezes queimo algumas com meu esqueiro, outras eu amaço com meus dedos. Se eu não fizer isso beberei chá com formiga, o que não seria ruim, porque segundo as lendas da infância, as formigas fazem bem para os olhos e como vivo de olho aberto, nada mais apropriado, já que uma consulta com o oftalmologista está muito caro. Por falar em infância. Tudo é bom na infância, até ela própria, isso acontece enquanto não aparecem os adultos para estragar a imaginação infantil, na maioria das vezes, em busca de prazer, porque o adulto sabe que a criança é fraca e não reagirá além de se frustar e derramar lágrimas.
Bom, depois que falei tudo isso, é hora de encerrar a minha fala, porque já virou um monólogo e aqui não é palco para peça de teatro, apesar de muitas vezes a vida exigir de nós interpretemos personagens para poder tomar chá sem formiga. Entendeu a conotação?

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