Jackson Pollock - um cara estranho

Tela Jackson Pollock

Jackson Pollock nasceu em 28 de Janeiro de 1912. Tomava todas e era bastante reservado quando estava sóbrio. Começou seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para New York. De personalidade forte e volátil (características dos artistas de verdade) casou-se com a pintora Lee Krasner, que se tornaria uma importante influência em sua carreira e em seu legado. Algumas mulheres ajudam o cara a desenvolver sua arte, outras desenvolvem nele a arte do fracasso.

Aperfeiçoou a técnica de pintura criada por Max Ernst, o 'dripping' (gotejamento). Respingava a tinta sobre suas imensas telas. Os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Deixava respingar um pingo de tinta e a partir desse pingo criava sua arte. Além de deixar de lado o cavalete, abandonou também os pincéis. Foi um dos artistas que mostrou aos mais conservadores que a arte é a expressão junto da materialização do que se pensa e não a reprodução de preconceitos, apenas.

Elaborou painéis gigantescos. Pollock nos mostra o auge da pintura de ação (action painting). Entusiasmou os pintores da Revolução Mexicana. Sua esfera da arte é o inconsciente e seus signos são um prolongamento do seu interior.

No início de sua carreira recebeu ajuda de um amigo jornalista que escrevia críticas sobre suas pinturas em conceituadas revistas, o que despertou a curiosidade dos leitores sobre Pollock. Depois de muitos artigos publicados por insistência do próprio Pollock, conseguiu sua primeira exposição. Morreu em um acidente de carro em 11 de agosto de 1956. Na realidade ele não morreu, já que só morre quem é esquecido.

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