Tão medieval quanto era há 2000 anos

Russia x Ucrânia a burrice encomendada

"A guerra é para os burros" já dizia o autoentitulado filoZofo (com Z mesmo de zoo) Yuri Abyaza Costa. Só os burros brigam e brigam porque não tem argumentos para o diálogo, ou porque são orgulhosos, ou por tantos motivos.

Uma vez ouvi de um professor que era vereador, que no Plenário da Câmara (lugar onde se reúne um certo número de pessoas para tratar do que é essencial) quando dois filózofos (da zoofilia) começam o embate verbal e o argumento cessa, o nível começa a descer e quando não tem mais para onde descer, começam a cavar buracos com os braços para o combate, ou seja, é quando começa a guerra.

Só os burros brigam, estava certo o filoZofo Yuri Abyaza.

Por exemplo, o que é mais estúpido do que dois indivíduos num ringue desferindo socos um no outro até que um dos dois tombe na arena patrocinada por empresas e pela bilheteria popular que pagou para ver duas pessoas se socarem? Você não acha isso muito medieval?

Tem algo mais medieval do que isso? Tem sim senhor! A torcida. Aquele que grunhe "mata, mata, mata" - talvez pela vontade de estar no lugar daquele que bate, para aliviar a raiva que sente de ver tanta barbárie.

E o que é mais medieval do que isso? Aquele que teve a obscurecida ideia de criar uma luta entre duas pessoas para que terceiras assistam e ele obtenha lucro sobre a desgraça dos outros.

Mais medieval do que isso, são os indivíduos que aceitaram lutar, bater um no outro e aqui voltamos para o início do texto, quando falamos que só os burros brigam.

E aqui criamos uma história. O homem da ideia obscurecida é os EUA, que incitou a guerra entre Russia e Ucrânia, para obter lucro. Os idiotas que aceitaram a guerra são os pugilistas que subiram no ringue para degladiar, e a torcida é a população mundial, que torce para um ou outro ganhar ou perder - se é que numa luta existe ganhador, pois é óbvio que a perda é para os dois lados, menos para quem teve a obscura ideia de enriquecer com o derramento de sangue dos outros.

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Yuri Abyaza Costa

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