Lá se vai o Marcelo Figueira (Tchelo) Manteiga
Marcelo Figueira (manteiga) |
Acho que não teve quem não o conheceu. Lembro-me que já eram altas horas da madrugada e eu na tentativa de conquistar uma namorada, estava declamando uma poesia em seu bar, junto estava a pretendente e ele, atrás do balcão, caindo de sono, até que me interrompeu e disse: "Yuri, termina essa poesia amanhã". Respeitosamente olhei para ele, e perguntei para a pretendente se poderíamos continuar no dia seguinte, ela disse sim e o Marcelo amém.
Não sei por que ele fechou o Bar da pracinha! Talvez porque a família que morava em cima, não aguentava mais ficar sem dormir, já que o som comia solto até de madrugada. Às vezes, baldes de água caiam sobre as cabeças de seus clientes, como aviso de que alguém estava incomodando.
O Marcelo tinha espírito empreendedor, tanto é que pouco tempo após fechar o bar, abriu uma gráfica num galpão na rua Antônio Roberto, e mais tarde um outro bar na Avenida Deputado Emílio Carlos.
Ainda há poucas informações do que aconteceu com ele, o que se sabe é que foi acometido pela agressividade de uma bactéria impiedosa e que não deu trégua - ficou pouco tempo internado.
Irmão de Maçonaria, atravessou para o Oriente ao encontro do Grande Arquiteto do Universo, estava sempre em pé e à ordem e no esquadro, que simboliza a retidão do homem dentro do Templo e fora, no mundo profano.
Aos familiares, manifesto meus sinceros sentimentos e aos amigos, que seu nome se perpetue além mar, em direção às estrelas.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.