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Minha Vida — Cântico da Evolução

Yuri Abyaza Costa I Eu fui criança — oh tempos de alvorada! De alma tão doce, pura e perfumada, Nos braços de minha mãe — meu paraíso, Onde a ternura era um eterno riso. Na mão paterna, o peso e o receio, No coração, só flores sem anseio... Cria eu, então, num mundo de bondade, Onde o amor fosse lei, fosse verdade. Crescia, ingênuo, amável, tão contente, Como quem bebe as águas da nascente; E o peito, livre, em doces cantilenas, Sonhava apenas almas boas, plenas! II Mas eis que a vida — fera disfarçada — De dentes frios, garras afiadas, Me atirou ao chão, com ríspida destreza, E eu, tonto, aceitei-lhe a sutileza. Cria que o homem fosse como eu seria: Franco, leal, sem dolo, sem malícia; Mas o que vi foi astúcia e traição, E aprendi, ferido, a lição. Por minha fé, por minha mão aberta, Paguei com dor, com alma descoberta; Cada engano, um corte, uma ferida, E a esperança, pouco a pouco, consumida. III Depois — supremo golpe, sem defesa! — A morte veio e pôs fim à beleza: Levou minha mãe ...

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