Bloco de Gesso: Aprovado Pela Caixa Econômica Federal

Bloco de Gesso aprovado pela Caixa Econômica Federal

Bloco de Gesso: Aprovado Pela Caixa Econômica Federal 

Bloco de Gesso: Aprovado Pela Caixa Econômica Federal para construção de casas com blocos de gesso. 

A Caixa Econômica Federal pode agora financiar casas e apartamentos com paredes internas construídas com blocos de gesso. Isso se tornou possível porque o material foi aprovado no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBPQ-H), do Governo Federal. O programa tem como objetivo fornecer elementos técnicos que possibilitem a avaliação de novos produtos utilizados na construção a fim de estimular a inovação tecnológica.

A possibilidade de financiamento pela Caixa vai contribuir para o barateamento dos imóveis uma vez que, além de oferecer vantagens funcionais em relação a alvenaria convencional de cerâmica vermelha e de cimento, o uso dos blocos de gesso proporcionam uma economia de até 20% no processo de construção de edifícios. A redução nos custos de construção, de acordo com estudo do Itep – Instituto de Tecnologia de Pernambuco, se deve à diminuição no peso estrutural da edificação, redução de insumos, ganho de produtividade na execução, diminuição das etapas de construção e do tempo total para recebimento do acabamento final.

Os blocos de gesso já são utilizados pelas construtoras do País na edificação de imóveis de todos os tamanhos e padrões. Contudo, para esses imóveis, só existia a alternativa de financiamento via bancos privados. Isso porque a Caixa Econômica não podia liberar crédito nesses casos porque o material ainda não havia sido certificado pelo Sistema Nacional de Avaliações Técnicas (Sinat), do PBPQ-H.

A alternativa que agora passa a ser oferecida pela Caixa no caso de habitações com paredes de gesso abre também novas perspectivas para os programas governamentais de moradias populares. Isso porque o uso do material em larga escala vai proporcionar redução de custos, permitindo a construção de um maior numero de casas em um tempo menor.

Para que o imóvel com paredes de gesso possa ser financiado pela CEF, a construtora precisa obter o Documento de Avaliação Técnica (DATec) em uma das instituições certificadoras existentes em todo o País, indicando que o seu projeto está em conformidade com a Diretriz no.008 do SINAT. Com esse documento, que atesta a capacidade técnica para utilização do sistema construtivo, a construtora estará habilitada a utilizar os blocos de gesso em suas edificações.

A inclusão dos blocos de gesso no PBPQ-H foi uma conquista do Sindicato das Indústrias do Gesso de Pernambuco (Sindusgesso) que vinha sendo perseguida há oito anos. Antes da aprovação, o sistema construtivo de gesso passou por exaustivos testes no Lenc – Laboratório de Engenharia e Consultoria, de São Paulo e no ITEP – Instituto de Tecnologia de Pernambuco.

Boa parte dos brasileiros ainda veem o gesso como um material frágil que quebra com facilidade e se dissolve em contato com a água. Mas na Construção Civil, graças aos avanços tecnológicos, os blocos são usados em todo mundo em paredes externas, em áreas molhadas e ainda oferecem maior resistência mecânica que a alvenaria de tijolos cerâmicos e de cimento. E as vantagens não param por aí. As paredes de gesso oferecem também maior isolamento termo-acústico, a possibilidade de construção sobre piso pronto e de realocação sem provocar danos maiores ao piso.

Atualmente o consumo percapta de gesso no Brasil é de 22,3 kg/habitante/ano. Esses números ainda são muito pequenos se comparados aos de países mais desenvolvidos, como Canadá e Estados Unidos, com índices de cerca de 320kg e 112KG, respectivamente. Na Europa o consumo de gesso chega a 80kg/hab/ano. Mas o mercado nacional do gesso encontra-se em expansão. Dados do Sindusgesso mostram que o consumo de material cresceu cerca de 400% nos últimos 10 anos e, em 2013, deve registrar uma expansão de 10%. No Brasil, o polo gesseiro de Pernambuco, localizado no Sertão do Araripe, é responsável pela produção de 97% do gesso produzido no País.

Fonte aqui


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