Delfina Benigna da Cunha Delfina Benigna da Cunha, filha do capitão mor Joaquim Francisco da Cunha Sá e Menezes e Dona Maria de Paula e Cunha, nasceu na estância de Pontal, em São José do Norte, no Rio Grande do Sul, a 17 de junho de 1791. Vítima, aos 20 meses de idade, da varíola que grassou epidêmica na província, a terrível moléstia não conseguiu levá-la ao túmulo mas dilacerou-lhe profundamente o coração, privando-a da vista. E assim, cega, percorreu a dura infância, chegou a adolescência, fez-se moça, sob os desvelos dos desolados pais, que não media sacrifícios para atenuar-lhe os sofrimentos. Em meio a tanta dor, desenvolveu-lhe espontâneo o engenho poético, que ela aproveitou para traduzir em versos candentes e harmoniosos os reflexos de sua alma. É o que se poder ver no soneto que segue, uma das suas primeiras produções: Vinte vezes a lua prateada inteiro o rosto seu mostrado havia quando o terrível mal, que já sofria, tornou-me para sempre desgraça...
Jornalista com MTB, escritor com livro publicado. palestrante, colunista, pai, ufólogo amador, detectorista, ecumênico, especialista na Revolução Tenentista, blogueiro, youtuber, empresário e ex-colecionador de peças antigas, enfermeiro com COREM e artesão cadastrado na SUTACO,