Subindo até o topo da vida Sentado no topo da montanha O velho vislumbra sua façanha O vento tremula seus cabelos Sua visão embaça os pesadelos Seu cabelo branco na entranha A memória apenas o acompanha Recorda do mundo de antanho Recheado de ato obsceno Mergulhado no seu rebanho Faz sinais faz aceno Tudo parece estranho Para que morrer ao sereno Ah velho desgraçado Seu coração abonado De sentimento deteriorado Vida pura de enfado Monte de palavra tacanha Reflita agora no topo da montanha Sabe do seu destino Fruto do desatino Vestido do manto albino Vida de cavaleiro andino Sua cova “És tu camino” Sua vida não és um hino Teus filhos te desprezam Seus passos embelezam Isso por que prezam A ira que lhes enfezam Que saudade da mocidade Agora morra na enfermidade Arrependimentos, sei que teve Só porque não se conteve Seu filho não o deteve Conviva com isso, coragem Pois não teve a dosagem A serviço da sua galopagem Não se sinta preso Liberte-...
Jornalista com MTB, escritor com livro publicado. palestrante, colunista, pai, ufólogo amador, detectorista, ecumênico, especialista na Revolução Tenentista, blogueiro, youtuber, empresário e ex-colecionador de peças antigas, enfermeiro com COREM e artesão cadastrado na SUTACO,